Em um movimento histórico, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou para reclassificar a cannabis e a resina de cannabis, removendo-as da lista das drogas mais nocivas sob a Convenção sobre Narcóticos de 1961. Esta decisão marca uma mudança significativa na percepção global da cannabis, especialmente em sua aplicação na área médica.
*Fonte: El País: https://elpais.com/sociedad/2020-12-02/la-onu-reconoce-oficialmente-las-propiedades-medicinales-del-cannabis.html
Uma mudança há muito esperada
Durante anos, o debate sobre as propriedades terapêuticas da cannabis esteve no centro de muitas discussões científicas e políticas. Apesar das restrições e estigmatização, vários estudos mostraram os múltiplos benefícios da cannabis para tratar várias condições de saúde, desde dores musculares e doenças crônicas até a melhoria da qualidade do sono.
Este reconhecimento da ONU não apenas valida os benefícios terapêuticos da cannabis , mas também facilita a pesquisa e o desenvolvimento de novos tratamentos baseados nessa planta.
“De acordo com a CEI, na Espanha 84% dos espanhóis são a favor da legalização da cannabis para fins terapêuticos.”

A Convenção de 1961 sobre os Estupefacientes e a Reclassificação
A Convenção sobre Entorpecentes classifica os entorpecentes em quatro tabelas, sendo o Grupo IV o mais controlado e considerado o mais perigoso. A recente votação mudou a cannabis para o Grupo I, onde substâncias com valor médico significativo são reconhecidas.
Essa mudança abre novas portas para a pesquisa científica e a regulamentação do uso terapêutico da cannabis, inaugurando uma nova era na medicina alternativa.

Impacto na legalização e pesquisa
Com a reclassificação da cannabis, espera-se uma aceleração na regulamentação de seu uso medicinal, facilitando o acesso a tratamentos alternativos para pacientes em todo o mundo. Além disso, ao sair do grupo dos medicamentos mais controlados, a pesquisa científica é incentivada, permitindo uma maior compreensão de suas aplicações terapêuticas.
A situação em Espanha
Na Espanha, onde 84% da população apoia a legalização da cannabis para fins terapêuticos, essa mudança da ONU é um passo à frente em direção à aceitação e regulamentação da cannabis medicinal. Embora o uso recreativo permaneça ilegal, uma distinção clara entre CBD e THC é crucial para o avanço da legislação e do uso responsável.
CBD: O componente não psicoativo
O CBD, ou canabidiol, é um componente da cannabis que não produz efeitos psicoativos, diferenciando-se do THC. Em 2017, a OMS afirmou que o CBD não vicia ou prejudica a saúde, o que levou à sua legalização e uso em esportes profissionais e nas Olimpíadas de 2021.
Estudos mostraram que o CBD pode ter efeitos protetores no sistema nervoso, além de aliviar convulsões, dor, ansiedade e inflamação, expandindo sua gama de aplicações terapêuticas.
Rumo à desestigmatização e regularização
Este avanço da ONU é um passo crucial para desestigmatizar e regularizar o uso de cannabis e CBD, abrindo caminho para uma compreensão mais profunda de seus benefícios. A expansão dos produtos ricos em CBD reflete o crescente interesse e aceitação dessas substâncias como opções de tratamento viáveis.
Conclusão
A decisão da ONU de reconhecer as propriedades terapêuticas da cannabis representa um marco importante na história da cannabis medicinal. Ao facilitar a pesquisa e potencialmente regular seu uso terapêutico, abre um mundo de possibilidades para os pacientes em busca de alternativas naturais para seu bem-estar.
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